A arnica é um vegetal utilizado de diversas formas pelo homem, a mais conhecida é como pomada contra dores musculares ou contra picadas de insetos, porém, juntamente com a Alzira, Professora de Biologia Molecular, fomos pesquisar sobre a sua ação contra as larvas do mosquito da dengue.
O mosquito da dengue, cientificamente chamado de Aedes aegypti, é responsável pela transmissão dessa doença que mata muitas pessoas todos os anos, e como não existe uma vacina contra ela, o meio mais utilizado atualmente é o de impedir que suas larvas atinjam a fase adulta e consigam reproduzir, não deixando água parada por exemplo.
Outra opção muito usada é a de produzir remédios que, ao misturar na água em locais como vasos de plantas, possam matar as larvas antes mesmo que elas se desenvolvam, e esse foi o objetivo principal do grupo.
A arnica é uma planta que atualmente encontra-se em um estado delicado, podendo acabar para sempre no mundo em algum tempo, portanto, a coleta da planta precisa ser feita sob permissão das autoridades e numa quantidade dita por eles.
Ela se localiza em regiões específicas, por isso a necessidade de irmos até a Serra do Rola Moça, que é um local onde a planta ocorre.
A arnica passou pode diversas etapas, ela foi secada e moída no laboratório para depois retirar um líquido conhecido como água florada, que depois foi usado como o larvicida, o remédio contra as larvas do mosquito.
Pegamos várias larvas do mosquito para realizarmos os testes, onde foram colocados em duas baterias: Uma contendo 4 tubos com 10 larvas e a outra com mais 4 tubos com 20 larvas, e foram observadas ao longo do tempo.
Para nossa surpresa, poucas larvas morreram dentro dos tubos guardados no laboratório. Fizemos a mesma coisa com outras larvas, porém colocamos os tubos ao ar livre e a quantidade de larvas foi praticamente a mesma.
Infelizmente, apesar de ter dado certo, a arnica não é um remédio muito bom contra as larvas já que existem outros melhores criados com a mesma função e com plantas em maior quantidade que a rara arnica, porém devemos ainda evitar que o mosquito consiga alcançar fontes de água parada e vencer a doença da dengue.
Texto de: Bábara Liodoro
Brayan Heberth
Gabriela Simões
Jéssica Vilela
Matheus Henrique
Ursina Lins
Orientadora: Professora Doutora Alzira