Também conhecida como copaíba, Copaúva, Copaibeira, balsamo dos jesuítas, balsamo de copaíba e etc; o pau- d´óleo é uma árvore da família das fabáceas, mundialmente conhecida por armazenar óleo em seu caule. Os primeiros registros de seu uso ocorreram com os índios, que o utilizavam para a cura de ferimentos após batalhas, e a chamavam de "cupa-yba", que em tupi significa árvore com depósito, em referência a presença do óleo retirado de seu tronco. Provavelmente eles viam as árvores arranhadas pelo atrito de animais, que procuram, instintivamente, este remédio da natureza, e começaram a usa-la também.
No Brasil existem cerca de 26 espécies de árvores que possuem em seu tronco o óleo de copaíba, todas elas pertencem ao Gênero Copaifera, e cada uma dela produz óleos diferentes, com propriedades químicas distintas. Por isso é importante saber diferenciar essas espécies. Hoje vamos conhecer um pouquinho da Copaifera langsdorffii, uma espécie muito comum em grande parte do Brasil, e que se adapta em tipos de clima e solo bem variados. Suas flores são ricas em néctar, e sua polinização ocorre principalmente por abelhas; pois elas caminham sobre as flores em contato direto com seu estigma. Uma flor apenas possui aproximadamente 2 microlitros de néctar e é por isso muito utilizada na produção de mel. A dispersão de sementes é feita por pássaros que se sentem atraídos pela cor do arilo em seu interior. Sua madeira é bem valorizada, pois é muito resistente e cupins não conseguem ataca-la por conta de suas propriedades. Por esse motivo, possui grande importância econômica.
Suas folhas são compostas, com folíolos verde-escuro intenso. A copa de sua árvore é larga, arredondada e densa. É muito indicada no reflorestamento de áreas degradadas e arborização urbana. Em épocas de floração sua beleza é encantadora. O óleo da Copaifera langsdorffii é usado, in natura, como combustível para motores a diesel e também na medicina popular como anti-séptico, cicatrizante, expectorante, laxante, diurético, emoliente e tônico. Além de estudos comprovarem ação anti-inflamatória e de relaxante muscular. MAS ATENÇÃO! O uso da planta para fins medicinais deve ser orientado por um profissional competente. Lembre-se que as formas de preparo, quantidade e local de aplicação, interferem muito na eficácia do tratamento.